[...] Mário esboçava-
lhe algumas vagas linhas de conteúdo [...] Promover a consciência da função
histórica do brasileiro atual, colocar a arte a serviço da educação e da
formação do público. Seja como for, falava de uma arte-ação que de algum modo
seria - como outros já haviam defendido antes dele, claro - uma arte não
preocupada apenas com os próprios projetos, com seu próprio mundo, e que se
ofereceria como instrumento de mudança estética e social. A expressão que ele
propôs não vingou, o que foi uma pena, mas o desejo de fazer da arte e da
cultura, instrumentos deliberados de mudança do homem e do mundo permaneceu -
sob o novo rótulo de "ação cultural" (COELHO, 2001, p. 9).
Nesse enfoque
proposto na disciplina o grupo se reuniu para trabalhar na lenda chamada a
Pedra do Diabo, da região do bairro de Inhanguetá, do município de Vitória,
localizado no Estado do Espírito Santo. A produção foi realizada numa temática
de adaptação da história objetivando o resgate cultural da região propiciando a
oportunidade das crianças do local conhecer a lenda que originou o nome do
bairro, bem como trazer à mente dos mais antigos e já adormecidos na sua
própria cultura, assim como, com o uso tecnológico alavancar e disseminar a
cultura do Estado.
Ribeiro (apud ROSA,
2009, p. 378) afirma que todo objeto cultural é avaliado na sua
originalidade por ser único e diferente do resto. As interfaces culturais
tentam, portanto, acomodar tanto a demanda por consistência, quanto por
originalidade. E é justamente esse o critério de equilíbrio que também deve ser
utilizado para se pensar em novos modelos de arquitetura de informação para as
Unidades de Informação, valorizando as práticas culturais.
As novas tecnologias estão sendo adotadas por bibliotecários em varias
bibliotecas, centros culturais e museus [...], disponibilizando seu catálogo de
fotografias históricas para que os usuários façam comentários [...], e
compartilhem informações, ou a criação do BLOG que promovem leitura
[...], por isso a necessidade do domínio dessas tecnologias pelo profissional
da informação, para alavancar o processo de produção e criação cultural (ROSA,
2009, p. 378).
Conforme ROSA
(2009, p.379) além do papel importante do profissional da informação
na promoção e desenvolvimento da cultura, o mesmo tem como desafio construir
meios de preservação, conservação e divulgação desses novos conhecimentos, ou
Patrimônio Cultural, seja ele tangível ou intangível, para que possam servir de
referência e possibilitem novas criações.
Dessa forma, esperamos ter alcançado nosso objetivo e que todos que
visitem o BLOG possam não só conhecer a lenda, mas que deem asa a sua
imaginação criativa e promovam outras ações culturais.
Referências
COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001. 94 p.
ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas . Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 28 out. 2012
Referências
COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001. 94 p.
ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas . Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 28 out. 2012
Rosimar Kenedy M. Koppe
7º Período de Biblioteconomia - UFES
7º Período de Biblioteconomia - UFES
Disciplina: Ação
Cultural
Professora: Meri Nadia
Professora: Meri Nadia
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