domingo, 21 de outubro de 2012

Haney - ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA: A PEDRA DO DIABO


ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA:
A PEDRA DO DIABO


A lenda chamada a Pedra do Diabo, também chamada de “O Pé do Diabo” é um tesouro merecedor a ser preservado da região do bairro de Inhanguetá, do município de Vitória, locado no Estado do Espírito Santo. Tal zelo é direito dos moradores do local, como também agentes culturais, professores e nós estudantes curiosos ou conhecedores do folclore capixaba. Sua história, é necessário estar registrado para manter sua marca e identidade, por versões musicais, literatura específica, na internet em blogs ou sites específicos, por exemplo, ser divulgado, especialmente para aqueles que levam (ou não) ao esquecimento tal riqueza e originalidade.

Este relato interliga-se com o fragmento do artigo “A prática de ação cultural em bibliotecas” de Anelise Jesus Silva da Rosa , que descreve, “[...] é indiscutível que as novas mídias tiveram conseqüências na direção da sociedade, ao modificar hábitos e padrões culturais, e influenciar a maneira como vemos a nós mesmos e o mundo que nos cerca... as mídias servirão para fortalecer laços comunitários e nossas tradições […]” (CABRAL, 1999, p.44 apud ROSA, 2009, p. 377) .

Esta lenda foi escolhida por um sorteio durante a disciplina de Ação Cultural ministrada por professora Meri Nadia, no começo de 2012, o grupo em que estou, planejamos diversas atividades, como a contação da história da lenda ou até mesmo apresentação de versões musicais. No entanto, Brunela recebe a sugestão de trabalharmos o Teatro de Sombras, onde hipoteticamente caso estivéssemos apresentando em Inhanguetá, ou em uma região ideal para produções culturais em Vitória sua execução seria um sucesso.

Somos gestores de informação, nosso produto cultural visa resgatar a lenda, fortalecendo sua história e apresentando em escolas da região, durante o circuito de teatro, por exemplo, como também na internet uma importante ferramenta nessa prática cultural.

Onde pela internet existem,

ambientes de personalização e colaboração, criado e mantido por comunidades de indivíduos compartilhando interesses comuns, será um campo a ser explorado pelo profissional da informação, tanto no tratamento e organização da informação, como projetando novas interfaces de navegação com caráter dinâmico e colaborativo, tornando-a um veículo de expressão e valores culturais. (ROSA, 2009, p. 377).

Sua execução foi elaborada a partir do Almanaque “Sombras e Luz”, sugerido por Akemi, onde tem aparatos e melhores condições de prepararmos a apresentação, juntamente com um roteiro adaptado colaborado por todos os envolvidos especialmente por Rosimar Kenedy, provindo da história da lenda cedido por professora. Nós considerados profissionais da informação, pretendemos demonstrar com um pouco de versatilidade, por um blog, um exemplo de ambiente de informação capaz de gerar novos conhecimentos, no caso, preservar e registrar o que tem de importante dessa lenda selecionada.

O blog: <http://www.apedradodiabo.blogspot.com.br/> contém versões musicais, o passo a passo de nosso produto cultural, curiosidades e nossa adaptação da lenda. Um rico material, exemplo de referência para os próximos agentes e promotores de cultura que se interessarem. Oportunidade aos envolvidos serem capazes de criar conclusões gerando novos conhecimentos.

Não somente estamos divulgando a informação e material abordando a lenda da Pedra do Diabo, também a apresentaremos nosso produto, que será realizado em sala de aula no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas na Universidade Federal do Espírito Santo, e possivelmente em breve fotografias serão divulgadas, ou vídeo de como foi desenvolvido nosso produto.

Conclui-se que a prática cultural tem papel transformador, tanto em sociedade, como na economia ou costumes locais. O profissional da informação, nós agentes culturais, temos o desafio construir meios de preservação, conservação e divulgação desses novos conhecimentos, ou Patrimônio Cultural, seja ele tangível ou intangível, para que possam servir de referência e possibilitem novas criações. (ROSA, 2009, p. 379).


Referências

ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas . Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 21 out. 2012

Almanaque Sombras e Luz
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Aluna: Haney G. Campos
7º Período de Biblioteconomia - UFES
Disciplina: Ação Cultural
Professora: Meri Nadia

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