quarta-feira, 31 de outubro de 2012

APRESENTAÇÃO




Referências
  
NOVAES, Maria Stella de. Lendas capixabas. São Paulo: FTD, 1968. 162 p.
SAMPAIO, Silvana. Lendas capixabas em versos.Vitória, ES: Ed. do Autor, 2011. 24 p.





Narração 
Haney G. Campos e Rosimar Kenedy

Manipulação dos Bonecos
Akemi Mitsuko e Brunela Von Randow


Música: FERRAZ, Rafael. A Vingança do Anjo Caído: Primeiro Movimento. Vila Velha: Ed. do Autor, 2011. (Fragmento)

Câmera: Sony Cyber-shot 16.1 megapixels
 
Data de realização: 30 de outubro de 2012

Tempo de montagem de cenário e personagens: 40 minutos a 1 hora

Ensaio e apresentação: 1 hora




Agradecimentos

Rosilene Vieira da Silva - Bibliotecária do IEMA 
Rafael Ferraz - Música Bacharelado - UFES
Júlive Argentina - Biblioteconomia - UFES
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ROTEIRO

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FOTOGRAFIA
A Pedra do Diabo localizada no bairro Inhanguerá (Vitória - ES)
Fotografia disponibilizada pela professora Meri Nadia.
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VERSÕES MUSICAIS 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

PASSO A PASSO - TEATRO DE SOMBRAS


No dia 19 de outubro definimos a elaboração de nosso teatro nas etapas:


Seleção de imagens de acordo com o roteiro adaptado




Palitos de churrasco, de acordo com a quantidade de itens e personagens para dar descrição ao enredo



 Cola branca, tesoura, fita adesiva e papel cartão;


Dia 31 de outubro continuamos a preparação do teatro

IContinuando:

Pano branco (quase transparente)
 

Barbante
 


 Luminária
 


Após recortados os bonecos afixar nos palitos



Preparando o cenário

 Improvisamos o que tem na sala de aula, ideias sempre!

 Teste de luz



 Teste de sombra
 


A pedra não possui figura original,  elaboramos uma silhueta que contempla a história da lenda.



Ao montar o cenário, os bonecos e a luz, criatividade não deve faltar!


Referência

Almanaque Sombras e Luz

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Brunela - ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA: A PEDRA DO DIABO



O produto cultural produzido a partir da lenda A Pedra do Diabo foi concebido com o objetivo de compartilhar e resgatar a cultura local de pessoas, sobretudo crianças, do bairro de Inhanguetá, em Vitória - ES.

Segundo Rosa (2009) a criação de blogs possuem características que envolvem a prática da ação cultural, pois são "ferramentas que o profissional pode criar e gerir, e proporcionam ambientes capazes de motivar a criação de novos conhecimentos culturais, através da interação e compartilhamento entre os usuários."

Teixeira Coelho também comenta que:

A ação cultural de criação, ou ação cultural propriamente dita, propõe-se [...] a fazer a ponte entre as pessoas e a obra de cultura ou arte para que, dessa obra, possam as pessoas retirar aquilo que lhes permitirá participar do universo cultural como um todo e aproximarem-se umas das outras por meio da invenção de objetivos comuns (COELHO NETO, 1997 apud BARROS, 2003, p. 93)

Portanto, pretendemos divulgar e disseminar a lenda de forma lúdica para despertar o interesse tanto de adultos, quanto de crianças, proporcionado assim uma interação mais íntima entre o público alvo e o produto desenvolvido, ocasionando em futuros trabalhos inéditos que podem se basear neste.

A partir do nosso trabalho visamos motivar a criação de novos bens culturais e conhecimentos sobre esta lenda tão pouco conhecida. Para tanto, disponibilizamos o passo a passo de como realizamos o teatro de sombras, divulgando o roteiro adaptado, os moldes que utilizamos na confecção dos bonecos, demonstrando que tudo foi feito de forma simples e prática.


Referências

ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 27 out. 2012

BARROS, Maria Helena T. C. Ação cultural e disseminação da informação. In: ______. Disseminação da informação: entre a teoria e a prática. Marília: s.n., 2003. Cap. 7, p. 81-95.



Aluna: Brunela Von Randow
7º Período de Biblioteconomia - UFES
Disciplina: Ação Cultural
Professora: Meri Nadia



domingo, 28 de outubro de 2012

Akemi - ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA: A PEDRA DO DIABO

Comentário sobre a Lenda

Construir os pilares para a produção cultural é um dos grandes papéis do bibliotecário para a inserção participativa da comunidade neste âmbito, possuindo ferramentas e fontes de informação variadas para a colaboração e consolidação no desenvolvimento das práticas culturais.

Pensando nisso, reproduzimos a lenda de forma que o público possa se divertir, se entreter enquanto aprendem, conhecendo e resgatando um conto muitas vezes até desconhecido por gerações mais novas. Além disso, ao expor o teatro de sombras no blog, proporciona a participação do público não só local, pois atravessa as barreiras estruturais.

Importante ressaltar, que a produção cultural está muitas vezes ligada a criação artística, nesse aspecto insere-se e caracteriza-se o gestor cultural a partir da sua colaboração nas práticas culturais, além de acrescentá-lo aprendizado e experiência na estruturação do seu perfil profissional (CUNHA, 2007, p. 3-4).

Cunha (2007, p. 7) acrescenta os requisitos necessários para ser um gestor cultural preparado:

[...] para além de ser um profissional estratégico, ele tem que dominar o processo de desenvolvimento da gestão cultural, definindo programas, políticas e conceitos, tanto de projetos ou de instituições culturais, públicas ou privada, ou seja, quanto à capacidade específica de atuação do gestor cultural. Esse profissional tem que ter habilidades que possam agregar os demais parceiros de trabalho.


Outro campo que pode ser preenchido é o de empreendedor cultural, capaz de captar e combinar recursos para a realização da ação cultural elementos tão relevantes para a mobilização do processo produtivo (BYGRAVE, 1989 apud LIMEIRA, 2008, p. 6).

As políticas públicas na área cultural ajudam a formular o caráter estratégico dos projetos culturais, devendo conter itens como: objetivos, programa de ações a serem desenvolvidas ou implantadas, os recursos (materiais, humanos, financeiros, legais), definição do público alvo (RUBIM, 2007a apud COSTA, 2008, p. 6).

Para nós profissionais da informação, o projeto nos possibilita visualizar e executar a parte dinâmica e menos tecnicista do trabalho. Nos aproxima mais do nosso público, torna-se a parte em que também aprendemos ensinando, sendo uma troca infinita.
Rosa (2009, p. 373), reforça o papel das unidades de informação em

apresenta[r] um novo papel na sociedade, inclusive educacional, não podendo ficar mais isolada e estática, e sim, trabalhar no desenvolvimento de ambientes que promovam a capacidade do usuário no acesso a informação e produção de novos conhecimentos.

Ação cultural possibilita não apenas a expressão da arte, ela traz consigo a mudança social, estimula a criatividade, conhecimento, preservação da memória, entretenimento. Em face de sua importância, Limeira (2008, p. 2-3) descreve a reivindicações em relação ao papel desempenhado pelas práticas culturais:

assim, a área cultural passou a argumentar que poderia ajudar a resolver problemas sociais como os da educação, bem como abrandar as hostilidades raciais,ajudar a reverter a deterioração urbana com o turismo cultural, criar empregos e diminuir a criminalidade.

Teixeira Coelho (1989, p. 16) nos diz com toda a sua propriedade sobre essa área, de que a vitalidade da ação cultural é a “operação com os princípios da prática da arte, fundados no pensamento divergente” fazendo alusão ao “princípio do diagrama poético” em que se aproveita para o processo tudo que lhe interessar, surge de qualquer lugar, na hora que convier, seguida de justificativas claras, movida pela vontade da possibilidade da concretização. “É esse tipo de pensamento e essa modalidade de prática, em parte privilegiada pela ciência mais criativa, que permite o ‘movimento’ de mentes e corpos tão privilegiado pela ação cultural”.

E encerro com o a frase de Paulo Reglus Neves Freire, considerado grande filósofo e educador influenciador da pedagogia crítica, em que se incentiva a construção do próprio conhecimento a partir da dialética, sem se preocupar em se repassar conceitos prontos: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. (Paulo Freire)


Referências

COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 1989. 94 p.

COSTA, Leonardo Figueiredo. Uma reflexão sobre as políticas públicas e a questão da formação na área cultural. In: Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura - ENECULT, 4., Salvador, BA, Anais eletrônicos. Salvador, BA: UFBA, 2008. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14567.pdf>. Acesso em: 28 de out. de 2012.

CUNHA, Maria Helena. Gestão cultural: construindo uma identidade profissional. In: Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – ENECULT. , 3., 2007, Salvador, BA, Anais eletrônicos. Salvador, BA: UFBA, 2007. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/enecult2007/MariaHelenaCunha.pdf>. Acesso em: 28 de out. de 2012.

LIMEIRA, Tânia Maria Vidigal. Empreendedor cultural: perfil e formação profissional. In: Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura - ENECULT, 4., Salvador, BA, Anais eletrônicos. Salvador, BA: UFBA, 2008. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14310.pdf>. Acesso em: 28 de out. de 2012.

ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas . Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 28 out. 2012



Aluna: Akemi Mitsuko
7º Período de Biblioteconomia - UFES
Disciplina: Ação Cultural
Professora: Meri Nadia



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Rosimar - ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA: A PEDRA DO DIABO





[...] Mário esboçava- lhe algumas vagas linhas de conteúdo [...] Promover a consciência da função histórica do brasileiro atual, colocar a arte a serviço da educação e da formação do público. Seja como for, falava de uma arte-ação que de algum modo seria - como outros já haviam defendido antes dele, claro - uma arte não preocupada apenas com os próprios projetos, com seu próprio mundo, e que se ofereceria como instrumento de mudança estética e social. A expressão que ele propôs não vingou, o que foi uma pena, mas o desejo de fazer da arte e da cultura, instrumentos deliberados de mudança do homem e do mundo permaneceu - sob o novo rótulo de "ação cultural" (COELHO, 2001, p. 9).

Nesse enfoque proposto na disciplina o grupo se reuniu para trabalhar na lenda chamada a Pedra do Diabo, da região do bairro de Inhanguetá, do município de Vitória, localizado no Estado do Espírito Santo. A produção foi realizada numa temática de adaptação da história objetivando o resgate cultural da região propiciando a oportunidade das crianças do local conhecer a lenda que originou o nome do bairro, bem como trazer à mente dos mais antigos e já adormecidos na sua própria cultura, assim como, com o uso tecnológico alavancar e disseminar a cultura do Estado.

Ribeiro (apud ROSA, 2009, p. 378) afirma que todo objeto cultural é avaliado na sua originalidade por ser único e diferente do resto. As interfaces culturais tentam, portanto, acomodar tanto a demanda por consistência, quanto por originalidade. E é justamente esse o critério de equilíbrio que também deve ser utilizado para se pensar em novos modelos de arquitetura de informação para as Unidades de Informação, valorizando as práticas culturais.

As novas tecnologias estão sendo adotadas por bibliotecários em varias bibliotecas, centros culturais e museus [...], disponibilizando seu catálogo de fotografias históricas para que os usuários façam comentários [...], e compartilhem informações, ou a criação do BLOG que promovem leitura [...], por isso a necessidade do domínio dessas tecnologias pelo profissional da informação, para alavancar o processo de produção e criação cultural (ROSA, 2009, p. 378).

Conforme ROSA (2009, p.379) além do papel importante do profissional da informação na promoção e desenvolvimento da cultura, o mesmo tem como desafio construir meios de preservação, conservação e divulgação desses novos conhecimentos, ou Patrimônio Cultural, seja ele tangível ou intangível, para que possam servir de referência e possibilitem novas criações.

Dessa forma, esperamos ter alcançado nosso objetivo e que todos que visitem o BLOG possam não só conhecer a lenda, mas que deem asa a sua imaginação criativa e promovam outras ações culturais.


Referências

COELHO, Teixeira. O que é ação cultural. São Paulo: Brasiliense, 2001. 94 p.

ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas . Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 28 out. 2012 




Rosimar Kenedy M. Koppe
7º Período de Biblioteconomia - UFES
Disciplina: Ação Cultural
Professora: Meri Nadia

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ERRO


Ao mostrar o blog para uma amiga do curso, visualizamos pelo navegador Internet Explorer e no mesmo instante fiquei preocupada, onde estão todos os materiais postados? A articulação completa acerca do produto cultural, o almanaque, o passo a passo do teatro, o roteiro... na visualização completa?

Apresenta uma estranha e incompleta junção do conteúdo:


Não sei o motivo desse erro, reeditei todas as postagens e persiste o problema.
Sou leiga na construção do blog, portanto deixo meu relato.
Possivelmente porque postei todo o material no mesmo dia.

Para visualizarem  todas as postagens usem os navegadores, Google Chrome, Mozilla Firefox ou Opera.

Abraços!

domingo, 21 de outubro de 2012

Haney - ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA: A PEDRA DO DIABO


ARTICULAÇÃO ACERCA DA PRODUÇÃO CULTURAL DA LENDA:
A PEDRA DO DIABO


A lenda chamada a Pedra do Diabo, também chamada de “O Pé do Diabo” é um tesouro merecedor a ser preservado da região do bairro de Inhanguetá, do município de Vitória, locado no Estado do Espírito Santo. Tal zelo é direito dos moradores do local, como também agentes culturais, professores e nós estudantes curiosos ou conhecedores do folclore capixaba. Sua história, é necessário estar registrado para manter sua marca e identidade, por versões musicais, literatura específica, na internet em blogs ou sites específicos, por exemplo, ser divulgado, especialmente para aqueles que levam (ou não) ao esquecimento tal riqueza e originalidade.

Este relato interliga-se com o fragmento do artigo “A prática de ação cultural em bibliotecas” de Anelise Jesus Silva da Rosa , que descreve, “[...] é indiscutível que as novas mídias tiveram conseqüências na direção da sociedade, ao modificar hábitos e padrões culturais, e influenciar a maneira como vemos a nós mesmos e o mundo que nos cerca... as mídias servirão para fortalecer laços comunitários e nossas tradições […]” (CABRAL, 1999, p.44 apud ROSA, 2009, p. 377) .

Esta lenda foi escolhida por um sorteio durante a disciplina de Ação Cultural ministrada por professora Meri Nadia, no começo de 2012, o grupo em que estou, planejamos diversas atividades, como a contação da história da lenda ou até mesmo apresentação de versões musicais. No entanto, Brunela recebe a sugestão de trabalharmos o Teatro de Sombras, onde hipoteticamente caso estivéssemos apresentando em Inhanguetá, ou em uma região ideal para produções culturais em Vitória sua execução seria um sucesso.

Somos gestores de informação, nosso produto cultural visa resgatar a lenda, fortalecendo sua história e apresentando em escolas da região, durante o circuito de teatro, por exemplo, como também na internet uma importante ferramenta nessa prática cultural.

Onde pela internet existem,

ambientes de personalização e colaboração, criado e mantido por comunidades de indivíduos compartilhando interesses comuns, será um campo a ser explorado pelo profissional da informação, tanto no tratamento e organização da informação, como projetando novas interfaces de navegação com caráter dinâmico e colaborativo, tornando-a um veículo de expressão e valores culturais. (ROSA, 2009, p. 377).

Sua execução foi elaborada a partir do Almanaque “Sombras e Luz”, sugerido por Akemi, onde tem aparatos e melhores condições de prepararmos a apresentação, juntamente com um roteiro adaptado colaborado por todos os envolvidos especialmente por Rosimar Kenedy, provindo da história da lenda cedido por professora. Nós considerados profissionais da informação, pretendemos demonstrar com um pouco de versatilidade, por um blog, um exemplo de ambiente de informação capaz de gerar novos conhecimentos, no caso, preservar e registrar o que tem de importante dessa lenda selecionada.

O blog: <http://www.apedradodiabo.blogspot.com.br/> contém versões musicais, o passo a passo de nosso produto cultural, curiosidades e nossa adaptação da lenda. Um rico material, exemplo de referência para os próximos agentes e promotores de cultura que se interessarem. Oportunidade aos envolvidos serem capazes de criar conclusões gerando novos conhecimentos.

Não somente estamos divulgando a informação e material abordando a lenda da Pedra do Diabo, também a apresentaremos nosso produto, que será realizado em sala de aula no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas na Universidade Federal do Espírito Santo, e possivelmente em breve fotografias serão divulgadas, ou vídeo de como foi desenvolvido nosso produto.

Conclui-se que a prática cultural tem papel transformador, tanto em sociedade, como na economia ou costumes locais. O profissional da informação, nós agentes culturais, temos o desafio construir meios de preservação, conservação e divulgação desses novos conhecimentos, ou Patrimônio Cultural, seja ele tangível ou intangível, para que possam servir de referência e possibilitem novas criações. (ROSA, 2009, p. 379).


Referências

ROSA, Anelise Jesus Silva da. A prática de ação cultural em bibliotecas . Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 372-381, 2009. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/article/view/675>. Acesso em: 21 out. 2012

Almanaque Sombras e Luz
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Aluna: Haney G. Campos
7º Período de Biblioteconomia - UFES
Disciplina: Ação Cultural
Professora: Meri Nadia




 Almanaque Sombras e Luz





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Portal Sesc São Paulo: Exposição Sombras e luz recriada especialmente para o Brasil

Roteiro - Teatro de Sombras


Nosso produto cultural é o Teatro de Sombras, estaremos apresentando em detalhes nossa adaptação da lenda capixaba, com  imagens sugestivas que serão utilizadas na apresentação:


A Pedra do Diabo 


Narração: Na cidade de Vitória, há um ponto curioso bem pertinho do bairro Santo Antônio, ou melhor, uma rocha de intrigantes características. Existe nela relevos e incisuras semelhantes a marcas de pés e cruzes que inspiram o imaginário popular.
Da pedra não surgiu apenas à lenda, mas também o nome do bairro Inhanguetá que traduzido do tupi significa Pedra do Diabo, e é esta história misteriosa que vocês conhecerão agora.

Narração da história do fazendeiro avarento: reza a lenda que há muito tempo atrás havia um fazendeiro. Um homem rude, cruel, ganancioso que não era temente a Deus. Diz à lenda que o homem se enriqueceu a custa dos outros; a ambição era tanta que o homem expulsava as pessoas das terras e as tomava para si. Todos da região temiam o tal homem, pois diziam que ele tinha pacto com o coisa ruim.


Comentário do povo da região: manipular bonecos simulando as pessoas dialogando
Fala do povo (1): Esse velho fez pacto com diabo/ (2) é verdade, pois ele é tão mau e mesmo assim consegue enriquecer cada dia mais.
Fala do povo (1): Dizem que o diabo e o fazendeiro escondem muito dinheiro debaixo de uma pedra
Fala do povo (2): Sim, também ouvi que a pedra é tão grande, pesada e escorregadia que só o coisa ruim mesmo para conseguir erguê-la.

Narração: Castigo pra tanta maldade veio como um sopro de vento que dizimou plantas e bichos da fazendo do avarento.
Vegetação: manipular os arranjos simulando o vento soprando a vegetação.
Povo: Castigo! Bem feito para ele, velho avarento (1). Enriqueceu a custa dos outros (2). Manipular os bonecos 
 
Narração: Então surge o diabo e faz a proposta para o fazendeiro salvar sua fortuna. Manipular bonecos
Diabo: Oh! Fazendeiro, façamos um pacto eu salvo sua fazenda em troca de seu filho. Basta que você o leve à meia-noite para a beira da pedra, na encosta. Lá eu restituo sua fazenda.




Narração: então o fazendeiro alucinado pelas perdas aceitou a proposta.
Narração: perverso e linguarudo, para a mulher ele contou à maldade que faria ao filho. E ela se revoltou.
 Narração: não contava, porém, o homem que a mãe tinha um grande coração. Salvaria o filho querido com sua devoção. Então sozinha no quarto a mulher pediu socorro ao Santo.
Mulher: Santo Antônio não permita que levem o meu filho. Oh! Santo Antônio! Manipular boneco
 

Narração: na noite marcada, o fazendeiro leva o filho a passear e deixa o menino no alto da pedra onde o demônio o iria buscar. Manipular bonecos



Narração: surge o príncipe das trevas, mas também Santo Antônio. Inicia a disputa entre o bem e o mal.
Diabo: vim buscar minha oferta. Manipular boneco
Santo Antônio: Este menino é meu protegido e você não o levará. Manipular boneco
 A luta: Manipular bonecos simulando a luta (sugestões)


Narração: Neste momento ambos vão para cima da pedra na qual em meio a luta Santo Antônio risca uma cruz.

Narração: Da batalha restou na pedra às marcas de uma cruz e de pés. Foi o que ficou da disputa. Acredite se quiser. Sugestão para simbolizar a pedra com as marcas.

Revisão e Adaptação: Akemi, Brunela, Haney e Rosimar.

Referências

NOVAES, Maria Stella de. Lendas capixabas. São Paulo: FTD, 1968. 162 p.
SAMPAIO, Silvana. Lendas capixabas em versos.Vitória, ES: Ed. do Autor, 2011. 24 p.
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sábado, 13 de outubro de 2012

A PEDRA DO DIABO

VERSÕES MUSICAIS
Vídeos - Grupo 9

AÇÃO CULTURAL 

BIBLIOTECONOMIA - 7º Período  
Universidade Federal do Espírito Santo

Alunos: Akemi, Brunela, Haney, Rosimar Kenedy

Professora: Meri Nadia Marques Gerlin

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A Pedra do Diabo

CD: Pássaro de Fogo - Lendas, Contos e Cantos

Música: Márcia Coradine e Meri Gerlin

Apoio Cultural: ArcelorMittal

Vitória - Espírito Santo


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Lenda Capixaba - O Pé do Diabo


CD: Meninos, Eu Ouvi!
Lendas do Espírito Santo

Roteiro: Janaína Serra
Música: Paulo Sodré

Patrocínio: Petrobras
Ministério da Cultura



"Da região de Inhanguetá, em Vitória, esta lenda tem uma particularidade: a prova do acontecido. Ou quase isso. No bairro há uma pedra, que hoje existe sob o cimento de uma obra, com as marcas de um pé semelhante a um pé de pato. Ou... Ao pé do diabo! Inclusive, Inhanguetá significaria pedra do diabo.
O fato é que as marcas da pedra somadas ao nome do bairro tornam a lenda tão viva entre os moradores que há até um momento, uma divisão entre os que lutam para preservar a memória e o interesse sobre o assunto, e os que querem mudar o nome do lugar, alegando que traria má sorte."